segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

VIVA PROPRIÁ!

Cidade liiiinda! Ficamos hospedados num hotel com uma decoração rústica, além de confortável, num lugar calmo, comida boa, tudo de bom... aproveitamos a calmaria para fazer um ensaio pra Anderson pequeno e Janielson pegarem as trocas de adereços e de luz. Trouxemos todos os adereços, cabeças, pernas de pau, instrumentos e alongamos o corpo e voz. Deitada no chão e olhando pro alto vi o céu limpinho de Propriá, no estado de Sergipe e a única coisa que se ouvia antes do ensaio era o som do bandolim e da rabeca sendo afinados pelo Rodrigo que foi o primeiro a chegar.

Depois do ensaio, uns se animam pra tomar uma cervejinha de leve... até às 5 da manhã! “Eita vida véa dermantelada”, já dizia o Simão da Farsa.

Domingo, dia 13 de fevereiro, dia de apresentação e vamos pra avenida que foi interditada pra gente. Chique! Rsrs

A montagem de hoje bem mais rápida que a anterior, foi otimizada naturalmente com várias equipes assumindo as partes do todo. Ainda falta ajustar mas vamos agora sim, começar? Falta meia hora pra missa acabar. Vamos esperar? Vamos! O padre vai divulgar a peça no meio do sermão para dá uma ajudinha pra assessoria de imprensa! Vamo que vamo! Enquanto isso, testamos um aquecimento na frente do público que... valeu como teste.

E assim se deu: cinco minutos antes do espetáculo, uma multidão se aglomera em torno da área de atuação e um “mergulhão” pra deixar a gente em “ponto de bala” para começar! Uma sensação maravilhosa! Praça lotada, olhares atentos, disponibilidade e fomos sendo instigados pela reação de um público super participante.

Amigos que conhecemos nas estradas da “Vereda...” presentes neste dia: uma surpresa ter o Robério e Edson ali na platéia. Obrigada, mais uma vez!

Ao final, no debate, vários depoimentos dos moradores, o povo das oficinas presentes até o final só escutando e observando, fotos com as crianças que se encantaram pela coragem da Catirina, outros amedrotados, mas curiosos ao mesmo tempo! Foi simplesmente liiindo! Fora a p*** queda do Mateus (um à parte na peça), "friamente calculada" que arrancou risadas da platéia e da equipe, deu tudo certo! Propriá tem sede de teatro, de cultura, de arte, isso ficou claro com a presença das pessoas na oficina e na apresentação, e nas palavras das gentes da cidade! Obrigada Martinho, Igor, Carla, Dona Dôra, ao motorista Ricardo, um anjo nessa turnê, e óbvio, a maravilhosa Propriá, por ter nos acolhido de largos braços abertos!

Próxima parada: Paulo Afonso, na Bahia é linda!

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